domingo, 10 de maio de 2015

Por que a desaceleração da China importa para o mundo?

  • Reuters
    Após décadas de forte crescimento, gigante asiático apresenta sinais de menor atividade econômica
    Após décadas de forte crescimento, gigante asiático apresenta sinais
    de menor atividade econômica
Depois de um período de forte crescimento, a economia da China está agora desacelerando. Até 2010, o PIB (Produto Interno Bruto, a soma de bens e serviços produzidos por um país) cresceu em média 10% ao ano durante três décadas.

Mas desde então a atividade econômica perdeu força. No ano passado, a economia chinesa cresceu 7,4%. Segundo a previsão mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do país deve registrar alta de 6,8% neste ano e 6,3% em 2016.


Mas por que isso é importante? Por que a economia da China está desacelerando?


O governo queria uma retração, e, de certa forma, a incentivou porque há forças de longo prazo que, inevitavelmente, produziram tal resultado. O melhor dos mundos é que o gigante asiático obtenha uma desaceleração moderada --chamada de "aterrisagem suave"-- do que uma abrupta.


Além disso, o rápido crescimento econômico do país era baseado em alguns fatores que não durariam para sempre. Níveis de investimento muito altos têm papel fundamental nessa história.


No ano passado, eles respondiam por 48% do PIB, segundo estimativas do FMI. Para efeitos de comparação, no mesmo período, no Brasil, essa proporção era de 19,7%, abaixo do que os especialistas recomendam para um crescimento sustentável da economia (em torno de 25%).


Há poucas economias no mundo onde essa taxa se mantém tão alta. Na maioria dos países, como o Brasil, o número varia entre 15% e 30%.


O investimento é certamente essencial para ampliar a capacidade da economia no futuro. Na prática, altas taxas de investimento são um fator importante por trás das histórias de sucesso de muitos países asiáticos.


Mas é quase impossível mantê-las a um nível tão alto por tanto tempo. Há sempre um risco com os investimentos em larga escala: alguns projetos podem ser antieconômicos.


Forte investimento em construção, por exemplo, pode criar instabilidade nos preços dos imóveis, e, atualmente, há preocupações persistentes sobre se haverá uma crise imobiliária na China.


Sendo assim, o objetivo do governo é fazer com que o consumo das famílias chinesas desempenhe um papel mais preponderante na economia, o que conta com o apoio do FMI. Um relatório da instituição concluiu em 2012 que o nível de investimento chinês estava muito alto.


Há também o limite de oferta de novos trabalhadores que saem do campo em direção às cidades. O FMI alertou que a China poderia enfrentar uma escassez de trabalhadores, parcialmente por causa da política de filho único vigente no país.

O que aconteceu com as exportações da China?

Exportações de produtos muito baratos foram fundamentais para explicar o crescimento formidável da China. Da virada do século até 2011, em apenas dois anos as vendas externas do país não cresceram mais do que 10% anualmente.

Desse período, em seis anos, as exportações chegaram a registrar alta superior a 20%. As exceções foram 2008 e 2009, quando os principais destinos das vendas chinesas no Ocidente foram atingidos em cheio pela crise financeira.


Desde 2011, no entanto, as exportações chinesas vêm sendo mais modestas, caindo para 6,4% no ano passado. O bom desempenho das vendas do país para o exterior, no entanto, é alvo de críticas, especialmente dos Estados Unidos.


Estudam afirmam que emprego e salários foram afetados na indústria americana exposta à competição com produtos feitos na China. O saldo comercial --a diferença entre exportações e importações-- também é visto por alguns especialistas como um sinal do desafio que o país representa para a indústria manufatureira em nações desenvolvidas.


Mas observando um único dado --o superávit em conta corrente-- essa situação se moderou. Essa é uma medida das transações da China com o resto do mundo, e não com um país específico.


Como proporção do PIB chinês, esse superávit atingiu 10% em 2007. No ano passado, contudo, foi de 2%. Em termos financeiros, o saldo ainda é alto, em torno de US$ 200 bilhões (R$ 600 bilhões).

Qual será o impacto da desaceleração da China para todos nós?

A China não só exporta, mas importa muito. Essa é uma das razões por que uma atividade econômica mais enfraquecida importa para o resto do mundo. O gigante asiático é, atualmente, o segundo maior importador de produtos e serviços comerciais, atrás dos Estados Unidos.

É também o principal destino das exportações da Tailândia e ocupa o segundo lugar para países como Indonésia, África do Sul, Brasil e Japão - nos dois últimos, não está longe da primeira posição.


A China é, ainda, o terceiro maior mercado para a União Europeia (formada por 28 países) e o quarto principal destino das vendas do Reino Unido e dos Estados Unidos. O país é um ávido consumidor de petróleo e de outras commodities, e a desaceleração do país está por trás da queda do preço internacional desses produtos nos últimos meses.


Assim, apesar de o crescimento mais moderado da China ser benéfico a longo prazo, o menor apetite do gigante asiático tem um impacto negativo para muitos países, especialmente os chamados "exportadores de commodities", como o Brasil, por exemplo.


Há também a possibilidade de que a instabilidade financeira da China se espalhe pelo mundo. Desde a crise financeira, a dívida do país tem crescido rapidamente.


Um relatório recente do FMI mostrou preocupação sobre o mercado imobiliário e como isso poderia afetar empresas que fizeram empréstimos vultosos a esse setor. "Na China, exposições aos imóveis (excluindo hipotecas) estão a quase 20% do PIB, e uma instabilidade financeira entre empresas do setor pode causar efeitos nocivos diretos fora de suas fronteiras", informou o estudo.

Qual é o tamanho da economia chinesa?

Dependendo de como se analisam os números, a China é hoje a maior ou segunda maior economia do planeta. A variação se deve ao fato de que, para comparar o tamanho de economias, é preciso converter os números em uma mesma moeda.

Normalmente, a divisa usada é o dólar americano, e há duas maneiras que os economistas fazem isso. Uma é converter valores usando a taxa de câmbio; a outra consiste em um método chamado paridade do poder de compra (PPP, na sigla em inglês), que tende a ser mais preciso, pois corrige as distorções de preço.


No ano passado, a China ultrapassou os Estados Unidos em paridade do poder de compra. Se a primeira medida for usada, contudo, o gigante asiático ainda permanece em segundo lugar. Por essa ótica, a economia chinesa vale cerca de US$ 10 trilhões (R$ 30 trilhões).


Para efeitos de comparação, os valores são de US$ 17,4 trilhões para os EUA, US$ 4,6 trilhões para o Japão, US$ 4 trilhões para a Alemanha e US$ 3 trilhões para o Reino Unido. Na lista, o Brasil aparece com US$ 2,3 trilhões.


Em termos per capita --o que dá uma indicação mais clara do que aconteceu com os padrões de vida-- a China avançou 1.300% de 1980 a 2010. É preciso salientar, no entanto, que nesses termos, a China ainda permanece muito distante dos países ricos.


O PIB do país pode ser muito alto, mas sua população é imensa. Em PPP, o PIB da China por pessoa equivale a um quarto do dos Estados Unidos e a um terço do Reino Unido. Também é menor do que o do Brasil.


Essa lacuna, no entanto, está se estreitando.

A luta contra a corrupção impulsionada pelo presidente Xi Jinping teve um impacto na economia chinesa?

Alguns dizem que sim. Um relatório do Bank of America Merrill Lynch sugeriu que autoridades chinesas estariam mais relutantes em aprovar projetos pelo risco de serem acusadas de corrupção.

Rumores também indicam que essa mudança de postura do governo chinês também teve um impacto em hotéis e restaurantes. Mas mesmo se tiver havido um impacto a curto prazo, há uma visão generalizada entre os economistas que a corrupção tem efeitos negativos a longo prazo.


O título de um estudo do Banco Mundial em 1999 traz consigo o próprio questionamento: "Corruption in Economic Development: Beneficial Grease, Minor Annoyance, or Major Obstacle?" (Corrupção no Desenvolvimento Econômico: Gordura Benéfica, Pequeno Contratempo ou Grande Obstáculo?", em tradução livre)


A conclusão era de que a corrupção se tratava de um grande obstáculo. A prática encoraja o excesso de gasto público, e distorce a maneira pelo qual ele deve ser usado. As verbas deixam de ser aplicadas em saúde e educação, por exemplo, para serem direcionadas a projetos públicos menos eficientes.


Também inibe o investimento privado --embora o investimento insuficiente não seja atualmente um problema na China.

O que devemos esperar para os próximos meses?

As autoridades chinesas divulgam dados econômicos a cada três meses. No primeiro trimestre deste ano, a economia da China cresceu 7% em relação ao mesmo período do ano anterior e 1,3% sobre os três últimos meses de 2014.

Mas há muito ceticismo sobre a confiabilidade das estimativas oficiais. Diana Choyleva, da consultoria Lombard Street Research, acredita que o PIB chinês tenha registrado queda de janeiro a março deste ano.


A desaceleração da economia chinesa será um dos principais assuntos dos grandes eventos internacionais de política econômica do ano: a cúpula do G20 na Turquia em novembro e o encontro anual do FMI em outubro, que será realizado no Peru.


Certamente, a menor atividade econômica da China será um fator-chave no cenário global por muitos anos e afetará todos nós. A expectativa do resto do mundo, entretanto, é de que a China possa alcançar a tão sonhada "aterrisagem suave".



Andrew Walker
Analista de economia do Serviço Mundial da BBC

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Caminhar pode ajudar a reduzir desejo de fumar e de comer


Se sua promessa de Ano Novo é eliminar um mau hábito ou reduzir a quantidade de alimentos e perder alguns quilinhos, um truque simples, porém negligenciado, pode ajudar: caminhar.


caminhar11Quanto às estratégias de perda de peso, esta não é a mais glamurosa, mas estudos descobriram que uma caminhada acelerada ao redor do quarteirão pode aliviar significativamente os “desejos”, seja por junk food ou acender um cigarro.
     Num estudo de 2008, pesquisadores recrutaram um grupo de pessoas que comiam chocolate regularmente –indivíduos que comiam pelo menos duas barras de chocolate por dia– e os fizeram passar por um período de três dias de abstinência. Então os pesquisadores dividiram os participantes em grupos, colocando-os para trabalhar em testes cognitivos difíceis para aumentar o nível de estress e tentando-os com barras de chocolate já sem embalagem.
     
     Os pesquisadores descobriram que, se os participantes caminhavam por 15 minutos numa esteira, a um ritmo acelerado, mas sem ser cansativo, eles tinham muito menos probabilidade de sofrer de “desejos” e até apresentavam menor pressão arterial quando manuseavam barras de chocolate.
     Em outros estudos, os cientistas observaram os efeitos de caminhadas rápidas sobre o desejo de fumar. Um estudo de 2005 mostrou que os fumantes que eram instruídos a se absterem do cigarro por um dia tiveram rápidas reduções na vontade urgente de fumar quando faziam caminhadas “de baixa intensidade, em seu próprio ritmo” por pelo menos 15 minutos.
     Outro estudo, de 2007, mostrou que caminhadas rápidas não apenas reduzem a vontade de fumar, mas também os sintomas de abstinência, além de aumentarem o tempo entre um cigarro e outro.
    
Conclusão: Estudos mostram que uma caminhada acelerada pode aliviar o desejo de fumar e ajudar a combater um mau hábito.
Fonte: Folha Online

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Importância da atividade física

"A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam."

Introdução
Mas o que é atividade física? De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.
No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.

Por que a preocupação com o sedentarismo?
Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.
Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.
Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.

Quais são os benefícios da atividade física?
A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.

Como é feita a escolha da atividade física adequada?
A escolha é feita individualmente, levando-se em conta os seguintes fatores:
• Preferência pessoal: o benefício da atividade só é conseguido com a prática regular da mesma, e a continuidade depende do prazer que a pessoa sente em realizá-la. Assim, não adianta indicar uma atividade que a pessoa não se sinta bem praticando.
• Aptidão necessária: algumas atividades dependem de habilidades específicas. Para conseguir realizar atividades mais exigentes, a pessoa deve seguir um programa de condicionamento gradual, começando de atividades mais leves.
• Risco associado à atividade: alguns tipos de exercícios podem associar-se a alguns tipos de lesão, em determinados indivíduos que já são predispostos.

Atividade física em crianças e jovens
Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja, sua hiperatividade.
Atividade física em idosos
A falta de aptidão física e a capacidade funcional pobre são umas das principais causas de baixa qualidade de vida, nos idosos. Com o avanço da idade, há uma redução da capacidade cardiovascular, da massa muscular, da força e flexibilidade musculares, sendo que esses efeitos são exacerbados pela falta de exercício.
Está mais do que comprovado que os idosos obtém benefícios da prática de atividade física regular tanto quanto os jovens. Ela promove mudanças corporais, melhora a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade, aumentando a socialização.
Antes do início da prática de exercícios, o idoso deve passar por uma avaliação médica cuidadosa e realização de exames. Isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação.
Algumas recomendações são importantes, e valem também para as outras faixas etárias:
• Uso de roupas e calçados adequados.
• Ingestão de grandes quantidades de líquidos, antes do exercício.
• Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem.
• Iniciar as atividades lenta e gradualmente.
• Evitar o cigarro e medicamentos para dormir.
• Alimentar-se até duas horas antes do exercício.
• Respeitar seus limites pessoais.
• Informar qualquer sintoma.

Atividade física durante a gestação
É necessário a todas as gestantes um trabalho corporal a cada trimestre da gestação, para facilitar a adequação às alterações que ocorrem nesse período. Uma melhor capacidade cardiorrespiratória facilita a realização das atividades domésticas; uma melhoria das condições musculares e esqueléticas ajuda na adaptação às mudanças posturais e no trabalho de parto. Além disso, é de extrema importância a auto-estima, a convivência com outras gestantes e os sentimentos de segurança e de felicidade.
Os exercícios de ginástica garantem fortalecimento muscular, protegendo assim as articulações e reduzindo o risco de lesões. Ajudam também na oxigenação, na circulação e no controle da respiração. Já os exercícios desenvolvidos na água favorecem o relaxamento corporal, reduzem as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos.
Antes do início dos exercícios, a gestante deve passar por consulta de pré-natal para ser avaliada pelo obstetra. Após a realização dos exames ele poderá liberar ou não a prática de exercícios. As mulheres que já praticavam atividade física e que nunca sofreram aborto espontâneo, podem continuar as atividades após adaptação para seu novo estado. Já aquelas sedentárias devem iniciar os exercícios após a décima segunda semana de gestação. Não havendo problemas, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Após o parto normal, as atividades podem ser retomadas após 40 dias. No caso de cesárea, o médico avalia cada caso.
As atividades físicas mais recomendadas às mulheres grávidas são:
• Caminhada: é muito bom para a preparação para o parto, já que melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos.
• Natação: trabalha bastante a musculatura. Atenção: apenas algumas modalidades são liberadas durante a gestação.
• Hidroginástica: são os mais indicados para as gestantes!
• Alongamento: ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração.

Considerações finais
Para finalizar devemos ressaltar que a prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Caso sinta algo diferente é mandatório informar ao responsável. Outro ponto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras. Prefira o consumo de carnes grelhadas ou preparadas com pouca gordura. Evite o consumo excessivo de doces, comidas congeladas e os famosos lanches de "fast-foods". E lembre-se: beba muito líquido (de preferência água e sucos naturais).
A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Afetam de maneira positiva o desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social. O que isso quer dizer? Há uma melhora significativa da sua qualidade de vida!
O que precisamos ressaltar é o investimento contínuo no futuro, a partir do qual as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas no seu dia-a-dia, como subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavagem do carro, passeios no parque. A palavra de ordem é MOVIMENTO.
Copyright © 2005 Bibliomed, Inc. 28 de Julho de 2005.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O USO E AS PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PRODUTOS NATURAIS

A
s fontes e origens da medicina moderna estão atreladas ao uso de produtos de origem natural, pois servem de base para a cura de muitas enfermidades, na forma de eficazes remédios caseiros. Na última década, os nutrientes naturais adquiriram uma força inusitada, por ter sido comprovado, diariamente, que são resposta a uma cura saudável, econômica e sem efeitos colaterais, freqüentemente apresentados por outros medicamentos sintéticos. As mais recentes investigações têm demonstrado que as vitaminas, os minerais, as plantas curativas, os ácidos graxos poliinsaturados, os produtos derivados das abelhas e outros produtos naturais, quando ingeridos em doses adequadas, produzem uma saúde excelente e evitam a maioria das enfermidades, ajudando a reforçar as defesas do organismo (sistema imunológico), combatendo as enfermidades de forma direta e eficaz. Dentre as plantas que se encontram na natureza, existem muitas que conseguiram sensibilizar médicos naturistas por suas propriedades curativas e nutritivas. Como exemplo podemos citar:

1º) - A planta ALOE VERA (a conhecida BABOSA) pertence à família das Liliáceas. Contém propriedades curativas, como a de inibir a dor e é um excelente anti-inflamatório, coagulante, cicatrizante, digestivo, regenerador celular, desintoxicante, reidratante e nutritivo, devido ao fato de conter 18 entre os 23 aminoácidos requeridos pelo organismo;

2º) - O ALHO, que também pertence à família das Liliáceas (como a BABOSA), tem servido à humanidade durante milênios por suas propriedades antibióticas, germicidas, revitalizantes e curativas;

3º) - Entre outras maravilhas da natureza estão o MEL de abelha e o PÓLEM. Ambos contêm a maioria das vitaminas e dos sais minerais que o corpo humano necessita para o seu correto funcionamento. O mesmo se diz da GELÉIA REAL e do PRÓPOLIS de abelha, que além dos elementos essenciais, contêm substâncias sintetizadas pelas próprias abelhas e que são de grande utilidade, tais como os hormônios do crescimento, as enzimas, as vitaminas e outras propriedades curativas.